segunda-feira, 28 de julho de 2008

Segundos...



Incrível como apenas uma fração de tempo pode mudar nossas vidas, nossos caminhos.
Os pequenos segundos que antecedem um grande (ou não tão grande assim) acontecimento são, para mim, os mais intensos momentos.
O frio na barriga antes de um encontro,
O arrepio antes de entrar no avião para uma grande viagem,
A vontade de desistir,
A vontade de voltar atras diante de uma mudança na vida.

"Ah, por que eu não continuo vivendo a minha vidinha calma e segura de sempre?"
Esse é um pensamento que geralmente invade a minha cabeça naqueles segundos antes da mudança, junto com um grande frio na barriga.
Medo, indecisão. "Será?"
Mas não sou pessoa de voltar atras.
Fecho os olhos, esquento a barriga, e mergulho de cabeça!
Então, no meio do mar da mudança, vejo que aqueles segundos de insegurança serviram para que eu me sentisse mais segura, para que eu afirmasse para mim mesma que SIM! era aquilo mesmo que eu queria, e a minha vidinha calma e segura de sempre não era e nunca será suficiente.

"Eu quero sempre maaaais..."

Claro que as vezes, no meio daquele mar, aparece o tubarão dos problemas... e com ele voltam os segundos do: "Não consigo! SOCORRO!".
Mais uma vez, é hora de provar pra mim mesma do que eu sou capaz. Tudo bem que estes segundos, nesse caso, podem virar horas, dias. Mas sempre são superados.
Afinal, 'não consigo' não existe. Não para mim. EU CONSIGO. De um jeito ou de outro, cedo ou tarde, viro eu mesma o golfinho e espanto aquele tubarão.

Algumas vezes imagino o que seria de mim se resolvesse seguir os clamores destes pequenos segundos.
Somente por causa de alguns segundos de indecisão, seria uma pessoa totalmente diferente.
CEFET? Construção Civil? Novos amigos? Viagens? Namorado? Estágio? Surf?
Nada disso faria parte da minha vida.
Por outro lado, agradeço por estes segundos, mágicos segundos. É na existência e na superação deles que está a graça de tudo.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Loucura


A loucura ou insânia é, segundo a psicologia, uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados "anormais" pela sociedade. É resultado de doença mental, quando não é classificada como a própria doença. A verdadeira constatação da insanidade mental de um indivíduo só pode ser feita por especialistas em psicopatologia.
Em algumas visões sobre loucura, não quer dizer que a pessoa está doente da mente, mas pode simplesmente ser uma maneira diferente de ser julgado pela sociedade. Na visão da lei civil, a insanidade revoga obrigações legais e até atos cometidos contra a sociedade civil com diagnóstico prévio de psicólogos, julgados então como insanidade mental.

(Wikipedia)

A loucura.

Estado fascinante do ser humano.
A que ponto nossas mentes podem chegar?
O que seria realmente a loucura?
Serei eu louca?

Serão loucos todos aqueles que vão contra os paradigmas impostos pela sociedade?
Loucos, sonhadores, aqueles que imaginam um Mundo em Paz,
Sem posses, sem guerras, sem fronteiras, sem religião?

Ah, a loucura humana!
A loucura do amor,
a loucura do ódio,
a loucura da sobriedade,
a loucura da sanidade,
a loucura da Loucura.



[Não, não estou louca!!
Ou estou?
Aaaaaah!!!
É o sono]



[um dia melhoro isso aqui ^^]

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Para não dizer que só sei falar de amor...




Para não dizer que só sei falar de amor, falo de amizade.


Mas não seria amizade também amor?

Não seria amor também amizade?


O amigo.

Ser essencial na Vida.
Seja ele homem, mulher, ou coluna do meio [como diria um célebre professor].
Seja ele mãe, pai, irmão de sangue ou não.
Seja ele gato, cachorro ou passarinho.


Ninguém é alguém sem um amigo, mas manter uma amizade não é fácil.
Usando alguns clichês, digo que amizade é como uma planta, uma semente que deve ser tratada com carinho para que nasça e cresça, esbelta, verde e radiante.

Em uma de minhas aventuras em meio as páginas dos livros, encontro as sábias palavras de Khalil Gibran sobre a amizade e o amigo, um pequeno manual de como cuidar da sua semente:


"Vosso amigo é a resposta a vossas necessidades.

Ele é o campo que semeais com amor e colheis com agradecimento.
É a vossa mesa e o vosso fogão.
Pois vindes a ele com fome e o buscais para ter paz.

Quando vosso amigo fala com sinceridade, não tenhais medo do 'não' em vossa mente, nem restrinjais o 'sim'.
E quando ele estiver silencioso, vosso coração não deixa de escutar o coração dele;
Pois sem palavras, na amizade, todos os pensamentos, todos os desejos e todas as expectativas nascem e são compartilhados, com uma alegria imensurável.
Quando sois parte de vosso amigo, não sofreis;
Pois o que mais amais nele poderá ficar mais claro em sua ausência, como a montanha, para o alpinista, fica mais clara na planície.
E que o propósito da amizade não seja mais do que aprofundar o espírito.
Pois o amor que busca mais do que a descoberta de seu próprio mistério não é amor, mas uma rede: e apenas o inútil é pescado.


E que o que tenhais de melhor seja para o vosso amigo.
Para que ele conheça a vazante da vossa maré, deixai também que conheça a vossa enchente.
Pois o que é vosso amigo para que o busqueis para matar o tempo?
Buscai-o sempre para viver o tempo.
Pois ele deverá preencher vossa necessidade, mas não vosso vazio.
E, na doçura da amizade, que haja risos e o compartilhar de prazeres.
Pois no orvalho das pequenas coisas é que o coração encontra sua manhã e se renova."


Por isso, cultive tuas amizades,
perdoe os velhos amigos que se afastaram,
plante novas sementes.
Valorize cada momento, cada conversa,
Reveja as fotos, relembre os sorrisos.
E, na falta de um verbo para 'amizade',
AME.

One, two, three, four!



Ela acorda cedo para ir trabalhar,
acorda com os olhos brilhando, com a alma cantando.

Só pensa neles,
É hoje, é o dia.

Ie-ie-ies e uooou ouuus é tudo o que escuta.
Dançar e gritar é tudo o que faz.

Ao fim do dia, lá estão eles.
Quatro rapazes, a imagem dos quatro de 40 anos atras.
Ao seu lado, o rapaz que segura sua mão.

Eles cantam para que ele não se esqueça:
"She loves you, and you know that can't be bad"
Ele canta para que ela guarde no coração:
"I love you".

Inexplicável, mágico
Ela faz uma viagem em um céu de diamantes,
come torta de marshmallow,
recolhe flores de celofane.

Do que mais ela precisa?
Eles respondem:
"Love is all you need"


(L)


23/07/08 - Teatro Guaíra - Curitiba/PR
'The Beats' - A melhor banda Beatle do Mundo

domingo, 13 de julho de 2008

Amar


Falar sobre amor?


Será que existe algum assunto mais clichê do que este no mundo?
Tantos textos, livros, citações, letras de música, filmes, obras de arte.
O amor sempre foi o tema preferido da humanidade.


Eu, mesmo tentando fugir dos clichês, me entrego a esta preferência, me rendo ao apelo do meu espírito. Sim, amo.


Amo, sempre amei.

O pai, a mãe, o urso de pelúcia. (Que Deus esteja contigo, Pimpão. Amém.)
O irmão, o cachorro, o peixe dourado, o hamster e a coleção de passarinhos.
Os avós, a família, aquele strogonoff no almoço.
Os amigos, os quase irmãos.
Porém, surge, de repente, uma nova forma de amor.
E esta nova forma de amar dá medo.
Quando se ama assim, tem-se medo de se admitir que se ama.
Teme-se o não, a rejeição.
Quando admite-se este sentimento, ele toma vida própria e cresce, cresce cada dia mais.
E é maravilhoso.
Estar com a pessoa amada faz com que o tempo pare ou ande mais rápido, tudo junto.
Sentir o pulsar do coração amado arrepia.
Abraçar o outro e sentirem-se como um só.
Amar.
Por mais clichê e debatido que este tema seja, não existem palavras para explica-lo.
Só quem ama sabe o que é o amor.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Estar sem palavras



Um gesto, um olhar, uma palavra inesperada.

Uma cena, um filme, uma música.

Um abraço, um sorriso.

Uma flor, uma pergunta, um beijo.


Estar com alguém, pensar em alguém.


O que se sente não pode ser expresso em palavras.

O que se sente é maior do que a própria razão.

É mágico, é inexplicável.