O banco ainda estava molhado com o orvalho da manhã, seu rosto, com as lágrimas do anoitecer. As flores do jardim, tão pequenas, tão belas.
O livro aberto em seu colo, tão silencioso. A brisa acariciava seus cabelos despenteados, levava para longe os pensamentos...
Pequenos raios de luz brincavam de caleidoscópio em seus olhos, e ela sorria. Pela primeira vez, ela realmente sorria. Seus pés descalços, pela primeira vez realmente sentiam a úmida carícia do gramado.
As palavras gravadas flutuavam a sua volta, roçavam seu rosto e voavam, voavam na direção das estrelas.
O anel em seu dedo cintilava, e ela ria, cantava, dançava.
Ela sabia, ela amava.
em 31/10/2008
que bom que ELA sabia, pelo menos :)
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